agosto 17, 2014

Dirija.

Dirija lento, até a estrada acabar. Devagar, vago, encontro uma vaga no estacionamento ali do seu prédio. Não é o bairro das laranjeiras que, satisfeito, sorri. Sou eu mesmo que sorrio quando, sem menos esperar, você aparece ali no elevador. Caminhamos até a porta do carro, carreta, moto, charrete, quadricículo ou patinete: não importa. Se dirigir, te bebo. Os goles e as curvas da estrada fazem tremer nossos corpos, que já tremiam por si só. Dirija, meu bem, e dirija longe. Dirija até acabar a estrada, depois disso abriremos trilhas nas estrelas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário